UGT e UNICAMP promovem Seminário Internacional para debater o sindicalismo contemporâneo
A União Geral dos Trabalhadores ( UGT) em parceria com a CESIT/UNICAMP (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, da Universidade Estadual de Campinas) de forma inédita promoveu, na manhã desta segunda- feira (28), a abertura dos trabalhos do Seminário Internacional: sindicalismo contemporâneo. O evento, que visa promover uma reflexão que deve ser feita em relação à luta da classe trabalhadora e sobre o Dia do Trabalhador -1º de Maio.
Com o auditório lotado, abertura do Seminário contou com a presença de mais de 1.000 dirigentes e assessores sindicais de diversas categorias profissionais e de diversos estados da federação, além de autoridades políticas e representantes de diversos setores da sociedade.
Na mesa de abertura estiveram presentes o presidente da UGT, Ricardo Patah, Manuel Dias, ministro do Trabalho e Emprego, Eduardo Suplicy, senador da República, prof. Anselmo Luís dos Santos, coordenador do CESIT / UNICAMP, os deputados federais e vice – presidentes da UGT, Ademir Camilo, Roberto Santiago, Roberto de Lucena, João Eduardo Dado e Lourival Mendes, o deputado estadual e vice – presidente da UGT Davi Zaia, Canindé Pegado, secretário Geral da UGT, Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Politicas Sindicais UGT, José Moacyr, secretário de Finanças UGT, Clemente Ganz, diretor técnico do DIEESE, Antônio Augusto Queiroz, diretor de documentação/cientista político Diap, Artur Henrique, secretário municipal do Trabalho, dr. Francisco Gerson Marques, coordenador do Conalis/MTE, Desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, TRT 2º Região, dr. César Augusto Mello, presidente da comissão de Direito Sindical da OAB, prof. Luiz Alberto de Souza Aranha, vice – diretor da FAAP, Cassia Bufelli, secretária da Mulher da UGT entre outros.
Em seu discurso, Patah ressaltou que o evento é uma grande oportunidade de se debater os avanços que o movimento sindical conquistou até hoje, além das mudanças sociais e econômicas que estão em curso e que influenciam diretamente a organização da classe trabalhadora. “Estamos buscando um processo de debate de alta qualidade entre o movimento sindical, trazendo especialistas de vários países para aprofundar esse debate, pois quando pensamos em sindicalismo, o movimento sindical vem sendo duramente atacado pela grande imprensa e pelos empresários, o que faz com que a sociedade tenha uma percepção muito diferente da realidade da nossa representação, uma vez que nossos pilares são fortes, mas precisamos aprimorá-los”, explica Patah.
Segundo o ministro do Trabalho, Manuel Dias, este Seminário promovido pela UGT e a UNICAMP é fundamental, pois na medida que avança a tecnologia e inovação, os trabalhadores não podem ser prejudicados, pois a precarização vem junto com isso e esse tipo de discussão cria uma resistência e uma nova proposta para as relações de trabalho. “Esses eventos precisam ser acompanhados do conhecimento, para se capacitar e qualificar para poder impedir que com a alegação de que a inovação é inevitável precarizem o trabalho.”
Suplicy enfatizou que é um ato muito importante, primeiramente porque nesta semana se comemora o Dia do Trabalhador, e porque este é um Seminário Internacional para a reflexão sobre a situação da classe trabalhadora de hoje no Brasil e no mundo.
O ex-ministro Henrique Meireles salientou que esta é uma grande celebração do 1º de Maio, pois é um evento que comemora o Dia do Trabalhador com trabalho. “É isso que se espera de uma entidade que representa a classe trabalhadora do país.”
�
O Seminário terá seis mesas de debates: Trabalho no capitalismo contemporâneo; Trabalho e desigualdades; Movimentos sociais; Sindicalismo no capitalismo contemporâneo; Tendências das relações de trabalho e impactos na organização sindical; Sociedade, economia e trabalho: a visão dos trabalhadores.
Um dia para lembrar às vítimas de acidente de trabalho
Durante o Seminário, a UGT reservou um espaço destinado a lembrar os trabalhadores e trabalhadoras que foram vítimas de acidentes de trabalho.
A data lembrada neste dia 28, é um momento de reflexão e fortalecimento da luta das entidades sindicais que desenvolvem diversas ações pelo “Fim das Mortes no Trabalho”.